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Há algum tempo a expressão “as soon as possible” (ASAP), antes utilizada para pedir agilidade na resolução de algumas questões, se tornou sinônimo de imediatismo. Este é um exemplo da pressão por tempo que os negócios exigem atualmente.

Uma solução rápida que atenda ao menor tempo possível, contudo, não pressupõe ser incompleta ou pouco qualificada. Pelo contrário, aquele que exige imediatismo não abrirá mão de uma solução completa e com qualidade suficiente para resolver um problema ou necessidade, hoje e amanhã.

Então nos deparamos com outra questão: a certeza no mundo atual dos negócios de que a solução que apresentamos hoje já não será tão adequada amanhã e, provavelmente, será inadequada no curto prazo. Aliás, já parou para pensar o que é curto, médio e longo prazo no seu negócio? Os períodos estão cada vez menores! Se você acha que implantar a última inovação é o melhor que você pode fazer, fique sabendo que o melhor é preparar a implantação da próxima inovação que você ainda nem sabe qual será.

A dinâmica da inovação impõe que a solução implantada retorne o valor procurado o mais rápido possível para que possa ser substituída em prazos cada vez menores. Neste cenário, ao invés de falarmos somente de ROI (retorno do Investimento), VPL (Valor Presente Líquido) ou Payback, devemos também considerar o indicador “Time to Value” (TtV).

Nem sempre a solução que traz o melhor resultado financeiro e/ou de melhor qualidade é a ideal para o dinamismo do negócio, mas sim aquela que traz o valor mínimo esperado no menor prazo. TtV é um termo que descreve o tempo entre a identificação de uma necessidade específica (um valor para o negócio) e o início da entrega deste valor[1]. Entenda-se valor como o total de resultados financeiros, e outros mensuráveis, e também benefícios intangíveis.

Quanto menor o TtV, melhor será o desempenho da solução para o negócio. Em outras palavras, mais cedo o negócio irá usufruir do valor entregue pela solução. A evolução da Tecnologia da Informação e da rede de comunicação fizeram surgir soluções, como o SaaS (Software como Serviço), que permitem uma modalidade diferente da tradicional para aquisição de licenças de software. Os indicadores financeiros tradicionais, contudo, não conseguem responder a todas as questões para uma tomada de decisão segura entre o tradicional e o SaaS.

É nesta hora que entram em cena novos fatores de avaliação, como o TtV. Em termos de comparação, as tradicionais soluções “on-premise” (aquisições de licenças de software) – desde uma simples gestão de e-mails até projetos de missão crítica com oum ERP - precisam ser adaptadas ao seu negócio, gerando customizações que tornarão o projeto mais complexo, demorado e custoso. Já o SaaS tem como foco oferecer as melhores práticas do mercado e uma implantação rápida e menos custosa. Além do benefício financeiro, esta modalidade permite que a empresa obtenha o valor da solução em um prazo menor.

A chave do sucesso é obter valor e benefícios financeiros no menor prazo, para que a sua empresa possa se preparar para a próxima inovação e manter-se a frente da competição. Não precisa de bola de cristal para adivinhar o que vem pela frente. .

 

Portal Fator/Administradores - Por: Fabio Barnes, Diretor Executivo da Engine, companhia especializada no modelo SaaS (Software as a Service) que oferece soluções de gestão empresarial.