Boletim MDJ


Ano XIV - N° 580 14/03/2016


A MDJ Assessoria e Engenharia Consultiva elabora esse Boletim de Notícias que é enviado a clientes, amigos e parceiros, com notícias  sobre assuntos ligados à normalização, qualidade, avaliação de conformidade de produtos e serviços, meio ambiente e outros temas que consideramos de seu interesse.


Áreas de negócio
A MDJ possui 6 Áreas de Negócio, desenvolvidas ao longo de mais de 15 anos no mercado.
Cada área é especializada em um ramo de atividade, possuindo assim, diversos tipos de serviços oferecidos para cada ramo. Nossa empresa oferece para os seus clientes produtos e serviços que abrangem tecnologia, inovação e estratégia, desde o desenvolvimento do projeto até a sua implementação, muitas vezes também trabalhando no pós-projeto, através da manutenção e monitoramento dos sistemas desenvolvidos.

-  Estratégia e Organização
Unidade de negócio voltada para serviços de consultoria em planejamento estratégico de organizações de todos os portes, tendo como objetivo otimizar a estrutura da empresa, sempre observando as especificidades de cada área de atuação para que seja desenvolvido uma sistemática de trabalho onde o planejamento estratégico possa ser seguido corretamente, buscando sempre a eficiência do sistema e o atendimento de seus objetivos a longo prazo.

- Tecnologia e Inovação
Unidade de negócio voltada para serviços de assessoria para empresas brasileiras e estrangeiras que tenham o objetivo de analisar novos mercados e que necessitem de um estudo completo de viabilidade de produtos e serviços no país. Ainda trabalha com assessoria em projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I), bem como regulamentação de produtos, avaliação de conformidade de produtos e serviços, marcação CE e certificação UL.

- Treinamento
Unidade de negócio que é especializada em oferecer treinamentos voltados à capacitação dos profissionais das empresas para que possam implantar e monitorar seus sistemas de gestão tradicionais e os sistemas de programas setoriais.

Veja mais em http://www.mdj.com.br/pt/areas-de-negocio.html

 

Em destaque



Consequências do descaso com a ABNT NBR 5410
Enquanto a Comissão de Estudos 03:64-001 de instalações elétricas de baixa tensão da ABNT CB 03 não inicia suas atividades em 2016, prevista para o começo de fevereiro, é importante investirmos algum tempo na análise da criticidade e, ao mesmo tempo, do descaso, com que a qualidade das instalações elétricas é tratada no Brasil. E isso começa pelo desconhecimento generalizado das condições mínimas exigidas pela norma ABNT NBR 5410, que tem sua atual versão de 2004 sendo revisada.
Neste final de ano de 2015, ocorreram dois fatos que podem ilustrar bem essa afirmação. No primeiro, ocorrido em uma residência, uma senhora idosa sobreviveu a um choque elétrico no chuveiro, cujas condições, mostradas em reportagem de uma das emissoras líderes da televisão, evidenciaram a felicidade da vítima em sair ilesa da vergonha em que se encontrava a instalação. Situação muito comum, mas pouco noticiada. O pior, no entanto, não se resume à pobre manutenção ou ausência dela nas condições da instalação. A reportagem, acredito que, até pela consciência da importância de divulgar as condições corretas, procurou um "especialista" que ministra cursos técnicos de instalações elétricas em uma das mais renomadas organizações nacionais (incluindo uma camiseta da entidade), que mostrou o que deveria ter sido feito, com o dimensionamento correto dos condutores que alimentavam o chuveiro (até aí, o correto), a conexão dos condutores da instalação com os condutores do chuveiro por meio de uma "tomada também dimensionada à potência do chuveiro" (sic) e com disjuntores no local da instalação, tudo isso com imagens gravadas no laboratório da entidade. Ninguém falou sobre o dispositivo DR e nem foi dito que existe uma norma técnica que rege a instalação (nossa tão desprezada ABNT NBR 5410) e que ela não permite o uso de tomadas ou dispositivos de manobra e proteção instalados no volume de segurança em que se encontra o chuveiro. Se os instrutores têm esse nível de conhecimento, o que esperar dos pobres mortais (literalmente) que utilizam as instalações e são vítimas de instaladores e curiosos por eles treinados?
Mas os acontecimentos não pararam por aí, tivemos também em dezembro o infeliz incêndio do Museu da Língua Portuguesa, que causou a morte de um bombeiro civil e a destruição do edifício do Museu e que quase (por felicidade não ocorreu) destruiu também o edifício da Estação da Luz. Além do caos no sistema - - - Leia a íntegra


Notícias de Interesse Geral

Exportação de manufaturados cresce 15,6% e balança comercial da primeira semana de março tem superávit de US$ 1,239 bilhão
A balança comercial brasileira, na primeira semana de março – com quatro dias úteis – apresentou superávit de US$ 1,239 bilhão. As exportações somaram US$ 3,124 bilhões e as importações, US$ 1,885 bilhão. Os dados foram divulgados hoje (07)  pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).
A média diária das exportações, na semana, foi de US$ US$ 780,9 milhões. Esse desempenho foi 1,2% maior que o verificado em todo o mês de março de 2015, quando a média diária das exportações foi de (US$ 771,8 milhões). Nessa comparação cresceram as vendas externas de produtos manufaturados (15,6%) – puxadas por centrifugadores e aparelhos para filtrar, quadros e painéis de energia, preparações para elaboração de bebidas, etanol, automóveis de passageiros, açúcar refinado, polímeros plásticos, aviões, tubos flexíveis de ferro e aço, fio-máquina – e semimanufaturados (3,6%) – por conta de alumínio em bruto, ouro em forma semimanufaturada, madeira serrada ou fendida, madeira em estilhas, celulose, óleo de soja em bruto. Já as exportações de básicos caíram 10,3% - devido, principalmente, a petróleo em bruto, minério de ferro, café em grãos, farelo de soja, soja em grãos.
Em relação a fevereiro de 2016, o crescimento foi de 11,2% em razão das exportações de produtos manufaturados (17,7%) e básicos (11,1%). Nessa comparação as exportações de semimanufaturados retrocederam 3,5%.
Do lado das importações, a média diária na primeira semana de março (US$ 471,2 milhões) foi 37,2% menor que a registrada em todo o mês de março do ano passado (US$ 750,8 milhões), por conta da diminuição nos gastos com produtos siderúrgicos (-57,8%), veículos automóveis e partes (-53,4%), combustíveis e lubrificantes (-45,1%), equipamentos eletroeletrônicos (-43,2%), produtos químicos orgânicos e inorgânicos (-38,8%) e equipamentos mecânicos (-38,7%).
Sobre fevereiro deste ano, quando a média diária das importações foi de US$ 542,4 milhões, a queda foi de 13,1%, devido a combustíveis e lubrificantes (-29,2%), produtos químicos orgânicos e inorgânicos (-21,6%), instrumentos de ótica e precisão (-17%), farmacêuticos (-14,6%) e equipamentos mecânicos (-13,6%). Fonte e maiores informações em
http://www.desenvolvimento.gov.br//sitio/interna/noticia.php?area=5¬icia=14369 Assessoria de Comunicação Social do MDIC

4 motivos que fizeram os empresários adiar ou cancelar investimentos em 2015
A CNI ouviu 860 empresas de grande porte entre novembro e dezembro do ano passado. Confira quais foram as principais razões para a frustração dos investimentos apontadas pelos empresários
Mais da metade das grandes indústrias brasileiras que pretendiam investir em 2015 tiveram de mudar os planos. A pesquisa Investimentos na Indústria mostra que 46% das empresas realizaram os projetos parcialmente, 4% transferiram os planos para este ano e 8% adiaram os projetos por tempo indeterminado ou os cancelaram. Confira as quatro principais razões para a frustração dos investimentos em 2015 apontadas pelos empresários, conforme a pesquisa que a Confederação Nacional da Indústria (CNI) fez com 860 empresas de grande porte entre 9 de novembro e 14 de dezembro de 2015.
1. Incerteza econômica
Com 81% das menções, a incerteza econômica foi o principal motivo para a frustração dos investimentos em 2015. A recessão, combinada com o aumento da inflação, o desequilíbrio das contas públicas e a crise política, minou a confiança dos empresários. Eles devem esperar por um momento mais favorável para tocar os projetos.
2. Reavaliação da demanda/ociosidade elevada
Assinalada por 57% das indústrias, a reavaliação da demanda ou a ociosidade elevada ocupou o segundo lugar no ranking dos obstáculos aos investimentos. Com a queda no consumo e na produção, 90% das indústrias acreditam que a capacidade instalada atual está adequada ou mais que adequada para atender a demanda em 2016. Isso reduz a disposição para os investimentos.
3. Custo do crédito ou do financiamento
Mencionada por 34% das empresas, o custo dos financiamentos ficou em terceiro lugar na lista das razões para o adiamento ou cancelamento dos investimentos. Isso ocorreu porque os juros aumentaram ao longo de 2015. A taxa básica de juros subiu de 11,75% ao ano no início de 2015 para 14,25% no fim do ano. Os juros de longo prazo do BNDES também aumentaram, elevando os custos financeiros dos projetos.
4. Aumento inesperado no custo previsto do investimento
Com 28% das menções, o aumento inesperado dos custos previstos ficou em quarto lugar na lista. O crescimento da inflação, a valorização do real e a alta dos juros elevaram os custos dos projetos, desestimulando os investimentos. Fonte CNI
SAIBA MAIS - Conheça todos os detalhes da pesquisa Investimentos na Indústria na página da publicação. Agência CNI
http://www.portaldaindustria.com.br

Top Employers revela empresas certificadas
A entidade holandesa Top Employers Institute divulgou na terça-feira (8), em São Paulo, as 26 empresas brasileiras que ganharam a sua certificação como grandes empregadoras (confira abaixo a lista de todas elas). "O ano de 2015 não foi fácil e 2016 está longe de uma melhora, mas as notas absolutas das empresas certificadas não diminuíram de um ano para o outro", disse Gustavo Tavares, diretor-geral da Top Employers no Brasil, durante o evento da entrega dos certificados. "Isso prova que, mesmo numa época difícil, de corte de orçamento, de bônus e de pessoas, o esforço de recursos humanos tem sido feito nessas empresas."
Melhor que isso: um estudo da entidade holandesa mostrou que a gestão de pessoas compensa. "Há uma relação entre as empresas que conseguem a certificação e melhores resultados financeiros", afirmou Robert Schaefer, membro do conselho do Top Employers. "Isso não significa que conseguir a certificação garante o crescimento dos negócios, mas que as empresas que cuidam da gestão de pessoas crescem mais." Fonte: Top Employers Institute - Site Isto É Dinheiro
As empresas com o selo Top Employers:
Atento; Avanade;Banco do Brasil;BB e Mapfre;CCB Brasil;Corbion;Cyrela;Deloitte;DHL Expres**;;;Dimension Data**;Everis;Kimberly-Clark;Klabin;Orange Business Services**;Oxiteno;PwC;Repsol Sinopec;Saint-Gobain**;Samsung*;SAS Institute;Sirona Dental;Souza Cruz;Takeda;Tata Consultancy Systems**;Technip**;Valeo Sistemas Automotivos**;;

Produção industrial só cresce em três estados
A produção industrial em janeiro caiu em 12 dos 15 locais pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) quando comparada à do mesmo mês do ano passado. No acumula-do de 12 meses, também houve queda em 12 dos 15 estados e regiões. Na comparação com dezembro de 2015, houve elevação em oito dos 14 locais.industria
As quedas mais intensas na comparação com janeiro do ano passado foram verificadas no Amazonas (30,9%), Pernambuco (29,4%) e Espírito Santo (26,3%). Tiveram alta Pará (10,5%), Bahia (10,3%) e Mato Grosso (9,3%).
No acumulado de 12 meses, os piores números foram no Amazonas (-18,4%), São Paulo (-11,7%) e Rio Grande do Sul (-11,3%). Três estados tiveram aumento da produção: Mato Grosso (4,8%), Pará (4%) e Espírito Santo (0,6%). As principais altas em relação a dezembro foram registradas em Santa Catarina (3,7%) e no Pará (3,3%), de acordo com dados da Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física Regional. São Paulo avançou 1,1% e o Rio de Janeiro recuou 1,5%. Monitor

Indicador de Intenção de Investimentos da Indústria recua 12,3 pontos, diz FGV
O Indicador de Intenção de Investimentos da Indústria recuou 12,3 pontos no primeiro trimestre deste ano, na comparação com o trimestre anterior. O índice, medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), atingiu 72,6 pontos, o menor patamar desde o início da série histórica, no terceiro trimestre de 2012. 
Na comparação com o primeiro trimestre de 2015, a queda é de 28,2 pontos. O indicador, que varia em uma escala de zero a 200, busca analisar a intenção de investimento dos empresários da indústria para os próximos 12 meses. Os valores abaixo de 100 pontos significam que a maioria das empresas prevê investir menos. No primeiro trimestre de 2016, 16,8% das empresas estão estimando investir mais nos 12 meses seguintes e 44,2% pretendem investir menos. No trimestre do ano anterior, esses percentuais haviam sido de 15,7% e 30,8%, respectivamente. AgBrasil/Monitor

Programa de proteção ao emprego terá pagamento antecipado a empresas
O governo federal alterou as regras do PPE (Programa de Proteção do Emprego) para tentar agilizar o pagamento feito às empresas que aderiram ao plano de preservação de postos de trabalho. Uma portaria do Ministério do Trabalho e Previdência Social publicada nesta quarta-feira (9) possibilita às empresas o envio prévio da folha de pagamento e posterior compensação, caso haja diferenças após o fechamento dos valores pagos.
Reportagem da Folha publicada na semana passada mostrou que algumas empresas relatam atrasos de até três meses no pagamento da contrapartida devida pelo governo.
De acordo com o ministro Miguel Rossetto, muitas empresas não conseguem enviar a folha de pagamento finalizada dentro do prazo exigido pelo ministério, por isso a mudança vai agilizar a liberação de recursos. Antes, para receber o dinheiro, as empresas precisavam enviar um arquivo contendo dados dos trabalhadores e os respectivos valores de salário até o 12º dia útil antes da data de pagamento.
Pela nova regra, a empresa faz o envio prévio da folha ainda aberta, quando não for possível entregar a posição fechada no prazo, e encaminha depois o documento final, até o quarto dia útil após a data de pagamento.
"As eventuais diferenças de valores serão compensadas posteriormente, seja de repasse complementar ou de devolução ao ministério", afirmou Rossetto. De acordo com o ministério, a empresa deve compensar a diferença até o 15º dia contado da data do recebimento da notificação expedida pelo ministério. Vencido o prazo, haverá correção dos valores pelo Sistema Atualização de Débito do Tribunal de Contas da União. Se a empresa demorar mais de 30 dias para fazer a compensação, poderá ser excluída do PPE e terá seu nome registrado no Cadin (cadastro de devedores do setor público federal).
As empresas que entraram no PPE podem reduzir em até 30% a jornada de trabalho e os salários dos empregados. Metade da redução salarial é bancada pelo governo, por meio do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalho). Até o início de março, havia 83 empresas no programa, abrangendo 54.539 trabalhadores, com uma despesa para o FAT de R$ 152 milhões desde o início do PPE. Estavam em análise outros 26 pedidos de inclusão ao programa, somando mais 1.214 empregos. Jornal Folha SP

Telefónica lança cabo submarino Brasil-EUA
A Telefónica da Espanha anunciou o lançamento do novo cabo submarino Brasil-USA, ou SAM-2, de quase 11 mil quilômetros, que vai conectar o Rio de Janeiro e Fortaleza a San Juan de Puerto Rico e Virginia Beach, nos Estados Unidos.
A rede está prevista para entrar em funcionamento no início de 2018 e, segundo a Telefónica, vai reforçar sua infraestrutura nas Américas. A rede ficará sob a gestão da Telxius, empresa criada pelo grupo espanhol para fazer a gestão dos ativos de infraestrutura, como torres e cabos submarinos. Essa nova rede vai prestar serviços para as empresas da Telefónica e também para terceiros. A tecnologia da rede submarina permitirá a transmissão ultrarrápida de tráfego, aumentará a conectividade entre as áreas conectadas e a disponibilidade de serviços de banda larga com alta velocidade, informou a Telefónica. Com esse novo cabo submarino, o grupo espanhol espera que melhore a confiabilidade das comunicações, com mais resiliência mediante o aumento do número de pontos de acesso aos EUA, e aumente a segurança em toda a sua extensão. A Telefónica lembra que reforçou sua infraestrutura nas Américas com o lançamento de um cabo submarino construído por meio de consórcio, o Pacific Caribbean Cable System (PCCS), que liga a Flórida às Ilhas Virgens Britânicas, Porto Rico, Aruba, Curaçao, Colômbia, Panamá e Equador.
A companhia espanhola também é gestora do Unisur, cabo que conecta o Uruguai e a Argentina, além do SAM-1, que forma um anel de 25 mil quilômetros entre EUA, Caribe e as Américas Central e do Sul. Jornal Valor

 

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EVENTOS EM SUSTENTABILIDADE E MEIO AMBIENTE

Incentivo sustentável
São Paulo - Projeto de lei pretende criar IPTU Verde na capital paulista, mas exigência de selo para obtenção de descontos desagrada setor
Os incentivos fiscais concedidos a soluções sustentáveis na construção civil têm se intensificado na última década, muitos deles viabilizados por meio do IPTU Verde, como são conhecidos os programas de descontos do Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU). Alguns municípios vinculam o benefício à manutenção da cobertura vegetal, de espécies nativas e da permeabilidade do solo no terreno e no entorno dos empreendimentos; outros apostam na redução do tributo para edificações que promovam o uso racional da água e de energia ou adotem tecnologias mais eficientes.  Recentemente, a adesão de grandes cidades brasileiras deu nova dimensão ao modelo. Em março de 2015, Salvador começou a dar descontos e, em outubro, São Paulo - a principal praça do país - deu um passo importante na mesma direção. A partir daí o debate se intensificou em torno da eficácia dos parâmetros de incentivo.
A prefeitura paulistana enviou à Câmara Municipal o projeto de Lei 568/2015, que prevê a concessão do benefício em três alíquotas - 4%, acima de 4% até 8% e acima de 8% até 12%. Se aprovado, o desconto será dado por um período de oito anos e incluirá novos empreendimentos comerciais, residenciais e mistos, além de edifícios retrofitados ou ampliados.
Para ter direito ao benefício, um selo, etiqueta ou certificação ambiental para edificações deverá ser apresentado após o final da obra, como forma de comprovar a sustentabilidade da edificação. Entretanto, a exigência dessa certificação tem gerado críticas do setor imobiliário.
Revista Construção Mercado_Janeiro 2016.

Finep e Fapesp lançam chamada para projetos em cidades inteligentes e sustentáveis
A Finep e a Fapesp acabam de lançar uma chamada de propostas para apoiar o desenvolvimento, por pequenas empresas paulistas, de produtos, processos e serviços inovadores para aplicações em cidades inteligentes e sustentáveis.
A cidade inteligente é uma construção evolutiva, um processo que envolve a constante busca de resolver problemas por meio de soluções disruptivas, fazendo-se uso de materiais integrados com sensores, dispositivos eletrônicos e redes de comunicação, os quais são ligados com sistemas computadorizados, para análise de dados a partir de algoritmos inteligentes que tomam decisões.
As áreas temáticas da chamada são: Meio ambiente sustentável; Mobilidade urbana; Tecnologias Assistivas; Segurança Pública; Tecnologias para difusão de educação e cultura; e Saúde. Os recursos alocados para financiamento dos projetos selecionados são da ordem de R$ 10 milhões, sendo 50% com recursos da Finep e 50% com recursos da Fapesp.
Podem participar da chamada microempresas, empresas de pequeno porte, pequenas empresas e médias empresas brasileiras, sediadas no Estado de São Paulo e constituídas, no mínimo, 12 meses antes ao lançamento do edital.
Espera-se que a empresa realize pesquisa visando ao desenvolvimento comercial e industrial dos produtos, que poderá durar até 24 meses. O orçamento solicitado na proposta poderá ser de até R$ 1,5 milhão.As propostas submetidas no âmbito da chamada serão enquadradas e deverão seguir as normas do Programa Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (PIPE), da Fapesp.
As propostas devem ser submetidas eletronicamente, por meio do Sistema de Apoio a Gestão (SAGe) da Fapesp, até o dia 25 de abril de 2016.
A chamada de propostas está publicada em: www.fapesp.br/10066.


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